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Professores em SP se mobilizam contra uso de plataformas digitais

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Professores em SP se mobilizam contra uso de plataformas digitais

Discussão sobre plataformas digitais nas escolas

Os professores da rede pública estadual de São Paulo estão mobilizados contra as plataformas digitais nas escolas, alegando que a falta de autonomia dos professores é um dos principais problemas. O governo estadual implementou um sistema de ensino baseado em aplicativos, com conteúdo e atividades pré-estabelecidas, o que tem causado insatisfação entre os profissionais da educação.

Impacto da falta de autonomia

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) critica o método adotado pelo governo, alegando que ele tira a liberdade dos professores de buscarem formas diferentes de abordar os conteúdos em sala de aula. O presidente da Apeoesp, Fábio Moraes, destaca que o sistema de aplicativos comunica à direção da escola se os professores estão ou não seguindo as diretrizes estabelecidas, o que pode resultar em pressão sobre os profissionais.

Segundo Moraes, a padronização imposta pelo sistema digital tem levado ao abandono dos livros didáticos e limitado a criatividade dos professores. Ele ressalta a importância de preservar a liberdade de cátedra, permitindo que os educadores escolham a melhor forma de transmitir o conhecimento aos alunos, seja através de plataformas digitais, livros didáticos ou materiais elaborados pelos próprios professores.

Problemas no material didático

Além da falta de autonomia, os profissionais da educação também apontam problemas na qualidade do material didático oferecido pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Em 2023, o governo chegou a anunciar que não participaria mais do Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD) do Ministério da Educação, optando por utilizar apenas material digital em sala de aula.

No entanto, a decisão foi revertida devido à repercussão negativa e à identificação de erros grosseiros de informação no material elaborado pela secretaria estadual. Erros como a atribuição equivocada da assinatura da Lei Áurea a Dom Pedro II e a afirmação errônea de que o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade é transmissível pela água colocaram em xeque a qualidade do material disponibilizado aos alunos.

Inteligência artificial no processo educacional

Diante das críticas à qualidade do material didático, o governo de São Paulo anunciou que irá utilizar ferramentas de inteligência artificial na elaboração do conteúdo educacional para a rede estadual. Segundo a Secretaria de Educação, a IA será responsável por aprimorar as aulas já elaboradas por professores curriculistas, inserindo novas propostas de atividades e informações adicionais para enriquecer o aprendizado dos alunos.

Essa iniciativa visa melhorar a qualidade do material didático e adequar o conteúdo às necessidades e especificidades de cada escola e região do estado de São Paulo. A utilização da inteligência artificial na educação representa uma tendência global, buscando tornar o ensino mais personalizado e eficiente.

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