Gestão de lideranças públicas: um desafio no Brasil
77% das secretarias estaduais de Educação, Saúde e Gestão apresentam níveis abaixo do ideal em gestão de políticas para lideranças públicas, revela o Mapa de Gestão de Lideranças (MGL), desenvolvido pelo Instituto de Ensino Insper em parceria com a Vamos. O mapeamento abrangeu 57 secretarias de estado brasileiras, englobando áreas como pré-seleção, gestão do desempenho, desenvolvimento, diversidade e atuação do órgão central.
Desafios e boas práticas de gestão
Apenas 6% das secretarias alcançaram níveis considerados de referência em termos de boas práticas de gestão de pessoas nos cargos de liderança, indicando uma lacuna entre o modelo referencial e a realidade dos estados brasileiros. Destaca-se a importância do desenvolvimento de líderes públicos, o estabelecimento de metas individuais e organizacionais, e a promoção da diversidade na ocupação dos cargos.
O Rio Grande do Sul e Minas Gerais se destacam por implementarem processos de seleção baseados em competências, enquanto outros locais ainda utilizam indicações por critério político. A promoção da diversidade na ocupação dos cargos, com mais mulheres e pessoas negras, é vista como uma prática inspiradora.
Gestão inovadora na esfera pública
No Brasil, há exemplos de gestão pública inovadora, como a parceria do setor público com o privado na gestão da educação financeira em Recife. A criação da Sala do Empreendedor visa formar novos empreendedores e gestores, trabalhando o atendimento e a educação financeira. Iniciativas como essa podem fomentar o empreendedorismo, gerando empregos e impulsionando a economia local.
Desafios enfrentados pela gestão de saúde em Minas Gerais
A SES-MG enfrente desafios relacionados às grandes dimensões territoriais do estado, as realidades culturais e epidemiológicas diversas, e a necessidade de adaptar as políticas de saúde a essas especificidades. O envelhecimento da população e a demanda por tratamentos e serviços de saúde modernos geram pressão sobre os recursos disponíveis, levando à judicialização da saúde. Gestores precisam priorizar pautas e otimizar a alocação de recursos para atender às demandas crescentes.
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